No universo corporativo atual, as leis da terceirização desempenham um papel crucial para garantir uma relação harmoniosa entre empresas e trabalhadores terceirizados. À medida que as organizações buscam focar em suas competências principais, a terceirização se apresenta como uma solução eficaz para otimizar processos e reduzir custos.
Mas, o que realmente envolve essa prática? E qual é a legislação que a regula? Neste artigo, como uma empresa especializada em terceirização de serviços, vamos mergulhar fundo nessas questões, esclarecendo tanto empresas quanto profissionais terceirizados sobre seus direitos, deveres e as mudanças nas leis relacionadas.
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ToggleA terceirização tornou-se uma estratégia empresarial fundamental para muitas organizações que buscam otimizar processos e focar em suas atividades principais.
Mas, o que exatamente significa terceirizar? Em essência, refere-se à prática de contratar serviços externos para realizar funções que tradicionalmente poderiam ser executadas internamente. Ao discutir essa estratégia, é impossível não abordar as leis da terceirização.
Estas são as normas e diretrizes que regulamentam a contratação e a prestação desses serviços por terceiros, garantindo assim, um framework legal para a utilização segura e eficiente da mão-de-obra externa na operação interna das empresas.
No cenário brasileiro, a consolidação do conceito de terceirização ocorreu de maneira progressiva e sutil. Antes da legislação específica, as leis da terceirização eram abordadas, de forma indireta, em algumas disposições legais. Entre elas:
A LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017 trouxe alterações significativas à Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que versava sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas. Além disso, a lei de 2017 estabeleceu diretrizes específicas relacionadas às relações de trabalho nas empresas que prestam serviços a terceiros.
Essa legislação foi um marco ao estabelecer novos parâmetros para a terceirização no Brasil, garantindo mais clareza e segurança jurídica para as empresas e trabalhadores.
Conforme o Art. 455 da CLT, nos contratos de subempreitada, o subempreiteiro é responsável pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebra.
Entretanto, caso haja falhas no cumprimento dessas obrigações por parte do subempreiteiro, os empregados têm o direito de reivindicar o empreiteiro principal. Esse dispositivo garante uma camada adicional de proteção aos direitos dos trabalhadores.
De acordo com o Art. 158 da CLT, é dever dos empregados:
Estes dispositivos, em conjunto, formam um arcabouço legal que visa proteger e orientar tanto os empregadores quanto os empregados no contexto da terceirização.
A leis da terceirização no Brasil trouxeram mudanças significativas que refletem diretamente tanto na dinâmica dos empregadores quanto dos empregados. Estas alterações suscitaram diversas questões que demandam uma análise atenciosa. Entre as mais relevantes, destacamos:
Anteriormente, a legislação não permitia que as empresas terceirizassem suas atividades-fim. Por exemplo, era impensável que uma administradora de condomínios terceirizasse sua gestão condominial ou uma oficina mecânica seus mecânicos.
Com a nova lei da terceirização, esse panorama transformou-se. Agora, independente da atividade ser fim ou meio, há possibilidade de terceirização. Esta flexibilização trouxe uma nova dinâmica ao mercado, já que antes da lei, a regulamentação sobre a terceirização de atividades-fim era inexistente.
O cenário também mudou em relação à responsabilidade sobre verbas trabalhistas. Na atualidade, há uma responsabilização subsidiária. Isto significa que a empresa que contrata os serviços de terceiros só será onerada por débitos trabalhistas ou previdenciários se a empresa terceirizada não honrar com seus compromissos.
Portanto, se o empregado terceirizado acionar judicialmente a empresa contratante, ambas as empresas, contratante e terceirizada, poderão ser responsabilizadas pelos custos trabalhistas não quitados, caso a contratante não comprove sua diligência na fiscalização dos pagamentos.
Para garantir a segurança das relações trabalhistas, a leis da terceirização também estabeleceram um critério de capital mínimo para as empresas que optam pela terceirização de mão de obra. Este valor varia conforme o tamanho da empresa:
Essa graduação serve para assegurar que as empresas terceirizadas tenham capacidade financeira de cumprir com suas obrigações trabalhistas.
Com a chegada da nova legislação, muitos questionamentos surgiram em relação à sua compatibilidade com a CLT. Tanto empregadores quanto empregados indagam-se sobre possíveis revogações ou novas interpretações dos direitos previstos.
Muitas vezes, há uma incerteza quanto aos direitos dos profissionais terceirizados. No entanto, as leis da terceirização têm como objetivo assegurar que estes trabalhadores desfrutem de direitos similares aos dos empregados diretos. Entre os direitos garantidos aos terceirizados, temos:
É essencial que os profissionais terceirizados estejam cientes destes direitos para assegurar uma relação de trabalho justa e equilibrada.
A nova lei não altera os direitos dos empregados terceirizados presentes na CLT. Assim, todos os direitos anteriormente garantidos pela legislação trabalhista continuam vigentes e inalterados.
Com a implementação das leis da terceirização, houve uma profunda transformação nas dinâmicas de trabalho dentro das empresas.
A nova legislação permitiu a terceirização de atividades em todos os setores corporativos, abrindo um vasto leque de possibilidades para os gestores. Contudo, essa flexibilidade não dá carta branca para que empresas demitam seus funcionários já contratados, visando readmiti-los sob o novo regime terceirizado.
O principal propósito destas leis da terceirização é normatizar e trazer mais transparência para as relações de terceirização de serviços no Brasil. Assim, criou-se uma estrutura mais definida para essas relações laborais, proporcionando novos horizontes tanto para empregados quanto para empregadores.
Dessa forma, é imperativo que os empresários se atualizem quanto a essas mudanças. Compreender profundamente as novas regras é essencial não apenas para estabelecer boas práticas empresariais, mas também para gerenciar eficazmente o capital intelectual da empresa e, acima de tudo, para evitar futuros conflitos judiciais.
Contratar uma empresa terceirizada sob as novas leis da terceirização exige uma atenção meticulosa aos detalhes para garantir que tudo esteja em conformidade legal e que a qualidade do serviço prestado atenda às expectativas.
Abaixo, apresentamos uma tabela com itens fundamentais a serem considerados ao avaliar e firmar contratos com empresas terceirizadas:
Item | Descrição |
---|---|
Regularidade fiscal e trabalhista | Certifique-se de que a empresa terceirizada esteja em dia com todas as suas obrigações fiscais e trabalhistas. |
Experiência no mercado | Avalie o tempo de atuação da empresa no mercado e procure por referências e recomendações. |
Capacitação dos profissionais | Garanta que a empresa terceirizada ofereça treinamento adequado aos seus funcionários, garantindo a qualidade do serviço prestado. |
Conformidade com as leis da terceirização | Certifique-se de que todos os aspectos do contrato e da operação estejam em conformidade com as novas normas e regulamentações. |
Cláusulas contratuais | O contrato deve ser claro em relação às responsabilidades de ambas as partes, penalidades, prazos, entre outros detalhes importantes. |
Segurança do trabalho | A empresa terceirizada deve seguir rigorosamente as normas de segurança do trabalho, evitando possíveis acidentes ou problemas legais relacionados a essa questão. |
Valores e ética da empresa | É fundamental que os valores da empresa terceirizada estejam alinhados com os da sua empresa, garantindo uma parceria saudável e produtiva. |
Estes são apenas alguns dos muitos critérios que as empresas devem considerar ao escolher parceiros terceirizados. Assegurar-se de que uma empresa terceirizada atende a todos esses requisitos pode ser um processo demorado, mas é essencial para garantir a qualidade e a legalidade dos serviços prestados.
A terceirização tornou-se uma estratégia cada vez mais popular entre as empresas de diversos segmentos. Com a evolução das leis da terceirização, é fundamental que as empresas se mantenham informadas e adaptadas às mudanças. Isso não apenas garante a conformidade legal, mas também contribui para uma gestão eficaz dos recursos humanos e operacionais.
Para as empresas que desejam se beneficiar desta modalidade sem correr riscos, é fundamental escolher parceiros confiáveis e comprometidos com a qualidade e conformidade. A Atmosfera Serviços é uma referência no mercado de terceirização, comprometida em fornecer soluções que estejam em total conformidade com as leis da terceirização.
Se sua empresa está em busca de uma parceria transparente, eficaz e dentro das normativas legais, não hesite: FAÇA UM ORÇAMENTO conosco e descubra como podemos impulsionar seus negócios.
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[…] disso, a legislação brasileira sobre a terceirização, especialmente a Lei Nº 13.467/2017, tem permitido a terceirização inclusive das atividades-fim […]
[…] mudanças na legislação sobre terceirização, que agora permitem a terceirização das atividades-fim, têm causado um impacto significativo no […]
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